Recentemente no FORBEQ (forbeq@listas.nce.ufrj.br) tem havido uma discussão acerca até que ponto os novos conhecimentos (ex., biologia) devem ser incorporados num currículo de Engenharia Química. Eis algumas “impressões” pessoais acerca do assunto:
Defendo um curso com uma grade curricular composta de duas partes: uma base comum (cálculo, física, química, informática, desenho, fenômenos de transporte, termodinâmica, operações unitárias, incluindo reatores químicos, modelagem e simulação, análise e otimização de processos químicos) e uma base flexível, dependendo da ênfase do curso. Mesmo as cargas horárias da base comum poderia ser diferente, a depender da ênfase proposta. Alguns exemplos de ênfases: processos químicos industriais (currículo clássico de EQ); processos em indústrias de alimentos; energias renováveis; bioprocessos.
Penso que com os nossos currículos de Engenharia Química atuais, com um pequeno esforço podemos criar tais ênfases, pois muitas disciplinas que seriam obrigatórias para uma ênfase, poderiam ser optativas para outras ênfases.
Para quem ainda não conheça, talvez seja de interesse a leitura do documento: The National Academies’ report “Beyond the Molecular Frontier: Challenges for Chemistry and Chemical Engineering”
Um resumo está disponível em:
http://dels.nas.edu/dels/rpt_briefs/molecular_frontier_final.pdf
ou o documenteo completo em:
http://www.nap.edu/catalog.php?record_id=10633
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