Palestra proferida na Semana Internacional do Yoga que ocorreu de 19 a 24 de junho de 2017 em Uberlândia - MG.
Sumário da palestra:
O QUE É YOGA
O QUE É TANTRA
O QUE É BIOPSICOLOGIA
O QUE É TANTRA YOGA
TANTRA YOGA E CONTROLE DO ESTRESSE
Baixe aqui os slides.
sexta-feira, 23 de junho de 2017
segunda-feira, 21 de setembro de 2015
Stress a seu favor: como gerenciar seu tempo sem entrar em pânico
Mini-curso de 4 h apresentado na XX Jornada em Engenharia Química (JORNEQ 2015), 21 de Setembro de 2015, Universidade Federal de Uberlândia.
SUMÁRIO
- O que é o estresse?
- Entendendo a fisiologia do estresse
- O estresse bom e o estresse ruim
- Técnicas para reduzir o estresse
- Gerenciamento do tempo e estresse
quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
Utilização de Pacotes Computacionais como Apoio Didático ao Ensino de Graduação em Engenharia Química
O artigo a seguir foi apresentado e publicado nos anais do XIX Interamerican Congress of
Chemical Engineering e XIII Congresso Brasileiro de Engenharia Química, COBEQ 2000, que ocorreram no ano de
2000 em Águas de São Pedro, SP. Consultando "back ups" antigos, me deparei com o texto e apesar de terem se passado 14 anos as idéias ali expostas ainda continuam atuais e necessárias, no contexto do ensino e aprendizagem em Engenharia, em particular, na Engenharia Química, cujos métodos de ensino e avaliação ainda são centrados em aulas expositivas teóricas, provas com cálculos extensos e outras coisas do início do século XX, quando hoje se exige um profissional que seja capaz de se situar frente ao mar de informações disponíveis, que seja capaz de análise crítica, de fazer hipóteses e testá-las, de explorar os [imensos] recursos de informática existentes e não mais calcular uma coluna de destilação usando o método de McCabe Thiele [qualquer simulador hoje faz isto em questão de segundos, incluindo simuladores gratuitos, como é o caso do COCO].
ASSIS, A. J. ; RODRIGUES, S. ; LONA, L. M. F.
. Utilização De Pacotes Computacionais Como Apoio Didático Ao Ensino De Graduação Em Engenharia Química. In: XIX Interamerican Congress of
Chemical Engineering (XIII Congresso Brasileiro de Engenharia Química),
2000, Águas de São Pedro. COBEQ 2000, 2000. v. CDROM.
Slides da apresentação oral durante o congresso, formato pdf.
Resumo. Discute-se neste trabalho a utilização de pacotes computacionais tais como MathematicaTM, MapleTM, MatlabTM, PolymathTM, etc., no ensino de graduação em Engenharia Química. Mostra-se que através de uma conveniente utilização destes pacotes, economiza-se apreciável tempo de programação, que pode ser utilizado na análise crítica dos resultados, estudo de sensibilidade paramétrica, pesquisa de assuntos complementares, dentre outras tarefas essenciais no moderno contexto da engenharia. O uso de pacotes facilita o desenvolvimento de projetos individuais ou em grupos, nos quais permite-se ao aluno desenvolver melhor sua criatividade através da exploração de problemas reais, induzindo assim uma autonomia no aprendizado por parte deste, desenvolvendo uma prática pedagógica centrada no aluno e não no professor. Os benefícios de tal prática são vários, sendo o ponto de partida para o processo de educação autônoma e continuada, única capaz de permitir ao futuro profissional manter-se atualizado com o crescente desenvolvimento de novas tecnologias.
Palavras-chave: Ensino de Graduação, Pacotes Computacionais, Análise de Processos, Informática e Engenharia Química
sexta-feira, 24 de outubro de 2014
Lista de publicações, com artigos para download
Artigos completos publicados em periódicos |
1. | ELISIARIO, A. C. D. M., ASSIS, A. J. Computer simulation and parametric analysis of an old ammonia industrial storage unit. International Review of Chemical Engineering - Rapid Communications (IRECHE). , v.6, p.169 - 176, 2014. BAIXE AQUI |
2. | ![]() Hydrogen production from oxidative reforming of methane on supported nickel catalysts: an experimental and modeling study. Chemical Engineering Journal (1996). ![]() |
3. | LIMA, A. M., ASSIS, A. J., HORI, C. E., REIS, M. H. M., MACHADO, A. E. H. Thermodynamic Analysis of Ethanol Dehydration to Ethylene through Equilibrium Constant Method Using Classic Thermodynamics and Quantum Chemistry. The International Review of Chemical Engineering. , v.4, p.466 - 473, 2012. BAIXE AQUI |
4. | LIRA, Taísa Shimosakai de, BARROZO, Marcos Antônio de Souza, Assis, Adilson J. Predicting air quality in Uberlandia, Brazil, using linear models and Neural Networks (DOI: 10.1504/WRSTSD.2011.044212). World Review of Science, Technology and Sustainable Development (WRSTSD). , v.8, p.135 - 147, 2011. |
5. | NICODEMOS, R. M., LIMA, A. M., ASSIS, A. J. Produção de hidrogênio a partir de fontes renováveis. Horizonte Científico (Uberlândia). , v.5, p.1 - 24, 2011. |
6. | ![]() Thermodynamic assessment of hydrogen production and cobalt oxidation susceptibility under ethanol reforming conditions. Energy (Oxford). ![]() |
7. | NICODEMOS, R. M., ASSIS, A. J., BARROZO, Marcos Antônio de Souza Estudo Sobre Qualidade do Ar na Cidade de Uberlândia: Análise da Influência de Variáveis. Horizonte Científico (Uberlândia). , v.2, p.1 - 25, 2010. |
8. | ![]() Hydrogen production from methane steam reforming: parametric and gradient based optimization of a Pd-based membrane reactor. Optmization and Engineering. ![]() |
9. | ![]() Plant wide simulation using the free chemical process simulator Sim42: Natural gas separation and reforming. Computer Applications in Engineering Education. ![]() |
10. | ![]() ![]() Concurrent moving bed dryer modelling: sensitivity of physicochemical parameters and influence of air velocity profiles. Applied Thermal Engineering. ![]() |
11. | ![]() Conventional and modified rotary dryer: Comparison of performance in fertilizer drying. Chemical Engineering and Processing. ![]() |
12. | ![]() Hydrogen production from methane reforming: Thermodynamic assessment and autothermal reactor design. Journal of Natural Gas Science and Engineering. ![]() |
13. | ![]() Modeling of Fertilizer Drying in Roto-Aerated and Conventional Rotary Dryers. Drying Technology. ![]() |
14. | LIMA, A. M., SILVA, L. C., ASSIS, A. J. Otimização da Produção de Hidrogênio pela Reforma do Metano em Reatores com Membrana. Horizonte Científico. , v.1, p.1 - 21, 2008. |
15. | ![]() Transport of solids through rotary dryers with flights of two and three segments. Materials Science Forum. ![]() |
16. | ![]() Air quality prediction in Uberlândia, Brazil, using linear models and neural networks. Computer-Aided Chemical Engineering. , v.24, p.51 - 56, 2007. |
17. | ![]() Effect of radial air profiles on a countercurrent moving bed drying. Food and Bioproducts Processing. ![]() |
18. | ![]() ![]() Modelling of drying in moving bed. Drying Technology. ![]() |
19. | BESTETI, Marina Damião, ASSIS, A. J. Simulação da reação de reforma do metano para produção de hidrogênio. Horizonte Científico. , v.3, p.1 - 25, 2006. |
20. | ![]() ![]() Concurrent drying of soybean seeds: the effect of the radial air profile. Brazilian Journal of Chemical Engineering. ![]() |
21. | ![]() Soft sensors development for on-line bioreactor state estimation. Computers and Chemical Engineering. ![]() |
22. | ![]() Interactive supervision of batch distillation with advanced control capabilities. Computers and Chemical Engineering. ![]() |
23. | HENRIQUE, Humberto Molinar, NASCIMENTO, Alvimar Ferreira, ASSIS, A. J., BUIATTI, C. M. Determinação do coeficiente de transferência de massa e do coeficiente de dispersão axial em um leito fluidizado trifásico. Ciência & Engenharia. , v.2, p.101 - 119, 1992. |
sexta-feira, 12 de abril de 2013
MOOC(*), uma revolução [quase silenciosa] em curso
Hoje há uma grande disponibilidade de cursos "on line" de diversas universidades
que podem ser muito úteis, tanto para suprir lacunas na formação pessoal, como
para ampliar os horizontes, para usar partes deles em complemento/atividades em
sala de aula ou extra-classe ou até mesmo para comparar com nossas metodologias
pessoais de ensino/aprendizagem.
Uma revolução silenciosa na educação, que irá transformar radicalmente o modo
como aprenderemos e ensinaremos, está em curso, e, não podemos ficar à margem
deste processo.
Eis os principais recursos por mim selecionados:
1) Cursos do MIT:
http://ocw.mit.edu/index.htm
Embora possam ser acessados hoje em portais [como o iTunes U, EDX e outros], uma
consulta ao portal específico deles, pioneiros nesta modalidade de
disponibilizar cursos de forma gratuita na internet, é altamente recomendável.
2) Plataforma EDX que começou com cursos online do MIT e Harvard e agora conta
com colaboração de outras Universidades de peso: https://www.edx.org/
3) Um recurso didático interessante em Engenharia Química são os chamados
"screencasts". Há muita coisa disponíveis gratuitamente no YouTube. O principal
canal é o do projeto LearnChemE (www.learncheme.com):
http://www.youtube.com/user/LearnChemE
Outros dois canais no YouTube são:
http://www.youtube.com/user/DrMorrisonMTU
http://www.youtube.com/user/EngineerClearly
Esses recursos são interessantes porque, muitas vezes, é muito desgastante
assistir a um vídeo com mais de 30 min de uma aula tradicional gravada.
Screencasts geralmente são curtíssimos (10 min ou menos) e abordam assuntos
específicos e de forma visual e bastante prática. Isso o torna muito prático
para tirar dúvidas pontuais.
Outras opções no mesmo estilo são o www.coursera.org e www.oudacity.com. O
último é mais focado em software/computaçāo.
4) Há no Brasil iniciativas promissoras:
a) Projeto Veduca: legendagem de cursos em outras línguas [para quem não
domina o Inglês] e cursos de universidades locais: www.veduca.com.br/
b) UnivespTV [Cursos da USP, UNICAMP, UNESP etc]: http://univesptv.cmais.com.br/
5) iTunes: http://www.apple.com/itunes/
o maior interesse seria no iTunes U [http://www.apple.com/education/itunes-u/],
porém não sei se ele está disponível no iTunes para Windows. Neste sentido,
dispor de um iPad, iPhone ou de um computador da Apple tem uma enorme vantagem
em relação às outras plataformas, pois os cursos disponíveis no iTunes U [U de
University] são padronizados e em geral de alto nível; o MIT, Stanford, Harvard,
maiores universidades européias, todas tem já um portal dentro do iTunes U que
agrega seus cursos disponíveis gratuitamente;
"As instituições de ensino superior devem passar, como diz o historiador Walter
Russell Mead, de um modelo de "tempo de estudo" para um modelo de "coisas
aprendidas". Porque cada vez mais o mundo não se importa com o que você sabe.
Tudo está no Google.
O mundo só se preocupa, e só pagará, pelo que você pode fazer com o que você
sabe. E, portanto, ele não pagará por uma nota C+ em química, só porque sua
universidade estadual considera isso uma nota de aprovação e se dispôs a lhe dar
um diploma que diz isso. Estamos caminhando para um mundo mais baseado em
competências, onde haverá menos interesse sobre a forma como você adquiriu esta
competência --num curso on-line, num período de quatro anos de faculdade, ou num
curso numa empresa-- e mais demanda para provar que você domina esta
competência.
Portanto, temos de ir além do atual sistema de informação e entrega --o
professoral "sábio no palco" e alunos tomando notas, seguidos por uma avaliação
superficial, em direção a um sistema em que os alunos são convidados e
empoderados para dominar mais material básico online em seu próprio ritmo, e a
sala de aula se torna um lugar onde a aplicação desse conhecimento pode ser
aperfeiçoada através de experimentos de laboratório e discussões com o
professor.
Pareceu haver um forte consenso de que este "modelo misto", que combina
palestras online com uma experiência em sala de aula liderada por um professor,
é o ideal. (...) Exigimos que os encanadores e os professores de jardim da
infância sejam certificados para fazer o que fazem, mas não há exigência para
que professores universitários saibam ensinar.
Não mais. O mundo da MOOCs(*) está criando uma concorrência que obrigará cada
professor a melhorar a sua pedagogia ou enfrentar um concorrente virtual.
O balanço: Ainda há um valor imenso na experiência residencial universitária e
nas interações professor-aluno e aluno-aluno que ela facilita. Mas, para
prosperar, as universidades terão de nutrir ainda mais essas experiências únicas
enquanto as mesclam com a tecnologia para melhorar os resultados do ensino de
formas mensuráveis, a custos mais baixos. Ainda precisamos de mais pesquisas
sobre o que funciona, mas ficar parado não é uma opção." Fonte:
http://noticias.uol.com.br/blogs-e-colunas/coluna/thomas-friedman/2013/03/08/a-vez-dos-cursos-online.htm
MOOC, uma revolução em curso:
http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=85111
(*)MOOC significa "curso aberto pela internet para grandes massas"
(em inglês, Massive Open Online Course)
segunda-feira, 9 de julho de 2012
Simulação de processos químicos usando simuladores
Atualmente há dois simuladores de processos gratuitos disponíveis que atendem plenamente as funções de ensino e até mesmo de pesquisa na área de Projeto de Processos Auxiliada por Computador e em Modelagem e Simulação de Processos:
- COCO Simulator: gratuito, mas não livre, já que seu código fonte não é disponibilizado; nativo para Windows, mas pode rodar em Linux pelo Wine; este blogue apresenta em mais detalhes este simulador, incluindo uma breve descrição de seus módulos e exemplos básicos de construção de fluxogramas no simulador.
- DWSIM: simulador de processos de código aberto (open-source) para Windows, Linux e Mac OS X.
Além
das informações disponíveis acima no blogue indicado, você poderá se interessar por
uma coletânea de materiais bibliográficos (artigos, livros,
dissertações etc) e procedimentos para simulação de processos
disponíveis na página do curso Tópicos Especiais em Modelagem, Controle e Otimização de Sistemas II: Projeto Auxiliado por Computador de Processos do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química da Universidade Federal de Uberlândia, incluindo duas dissertações de mestrado por mim orientadas que descrevem com muitos detalhes o processo sequencial de simulação usando o COCO e como extender as potencialidades do COCO com o Scilab (por exemplo, para acrescentar uma operação unitária não disponível originariamente no simlador).
Os livros a seguir são também muito úteis no suporte a modelagem e simulação de processos:
- TURTON, R., BAILIE, R. C., WHITING, W. B., SHAEIWITZ, J. A. Analysis, synthesis, and design of chemical processes, 2nd. ed., Prentice Hall, 2003. Página do livro: http://www2.cemr.wvu.edu/~wwwche/publications/processes/book/index.html Apresentações no formato Powerpoint dos capítulos do livro: http://www2.cemr.wvu.edu/~wwwche/publications/processes/book/powerpoint/index.html Repositorio fantastico de projetos/fluxogramas de processos que podem ser simulados em: http://www2.cemr.wvu.edu/~wwwche/publications/projects/index.html
- SEIDER, W. D., SEADER, J. D., LEWIN, D. R. Process design principles: synthesis, analysis, and evaluation. John Wiley & Sons, 1999. Este livro na Amazon: http://www.amazon.com/Product-Process-Design-Principles-Evaluation/dp/0471216631 Este livro no 4shared: http://www.4shared.com/document/U2pE0pr8/Product_and_Process_Design_Pri.html (respeite os direitos autorais e sempre que possível adquira uma cópia autorizada; a presença do link neste post não é um incentivo à pirataria, mas tem o único objetivo de divulgar e permitir aos interessados, por conta própria e risco, uma análise prévia do livro antes de sua aquisição).
- SEADER, J. D., HENLEY, E. J., ROPER, D. K. Separation process principles. Wiley, 2010.
Neste artigo
de minha co-autoria, embora o simulador utilizado tenha sido o Sim42, software
que foi infelizmente descontinuado, há dois interessantes exemplos de plantas simuladas e como utilizar a simulação na análise e otimização de processos. Os resultados podem ser reproduzidos em qualquer outro
simulador de processos: DIAS, R. S.; SILVA, L. C.; ASSIS, A. J. . Plant wide
simulation using the free chemical process simulator Sim42: Natural gas
separation and reforming. Computer Applications in Engineering Education, v. 18, p. 476-484, 2010. Download de uma cópia aqui.
Para
uma abordagem mais fundamental da Modelagem e Simulação de Processos,
com ênfase no desenvolvimento dos modelos matemáticos fenomenológicos,
há o blogue a seguir: http://adilsonjassis.wordpress.com/ que é complementado por este ( http://mmppgequfu.wordpress.com/) que trata da solução analítica de modelos matemáticos descritos por equações diferenciais usando o software livre Maxima.
Para
a solução numérica de modelos matemáticos, controle de processos,
estatística básica e cálculo numérico, sugiro a utilização do software
livre Scilab, muito semelhante ao Matlab, porém gratuito. Uma excelente apostila introdutória ao Scilab está disponível neste link. Uma apresentação geral dos softwares livres úteis na Simulação, Análise, Otimização e Controle de Processos está neste link.
Finalmente, neste mesmo blogue há outras postagens de interesse à Modelagem e Simulação de Processos.
quinta-feira, 15 de março de 2012
Falácias e vegetarianismo
Um
colega de trabalho me colocou a seguinte
questão:
"Você
termina suas mensagens com o lema: 'Expresse seu amor pelos animais e
contribua para a preservação do planeta Terra sendo vegetariano'.
Mas há um argumento que me incomoda e quem sabe você pode me ajudar a
refutá-lo, exatamente o oposto: 'Expresse seu amor pelos animais não
sendo vegetariano, pois se todos forem vegetarianos, os animais que
podemos criar e abater humanitariamente, com uma vida boa, não
existirão; é
melhor alguma vida do que vida nenhuma; logo, continue a comer carne produzida humanitariamente'".
melhor alguma vida do que vida nenhuma; logo, continue a comer carne produzida humanitariamente'".
Bom, vamos lá então...
Na
minha modesta opinião não existe abate humanitário, existe apenas
abate! Com ou sem dor uma vida está sendo ceifada para a satisfação
de outra vida, sem necessidade nutricional, já que podemos obter
todos os nutrientes sem abate. Este, na verdade, é uma forma
disfarçada da relação predador-presa.
Seria melhor ter então poucos animais do que muitos em regime de escravidão. Além disto, há inúmeros outros fatores envolvidos na questão, pois a cadeia alimentar baseada na carne necessita de recursos naturais (água, pastagem, ração, antibióticos etc) em muitíssimo maior quantidade do que a obtenção direta das proteínas vegetais ou mesmo as animais sem abate (leite e derivados).
Então, para mim o argumento inicial é uma tremenda falácia, pois viola a regra de ouro de "não fazer ao outro o que não gostaria que fosse feito a você", estendendo aqui o conceito de semelhante a todos os seres vivos, em especial aos mais conscientes de suas existências, e apenas tenta distorcer os fatos a fim de justificar um "animal-cídio", doloso em alguns casos, culposo, na maioria.
Por paralelismo, imaginemos uma civilização extraterrestre que chegasse à Terra e resolvesse criar e abater “humanitariamente” os seres humanos para servirem de alimento... quem gostaria de estar nesta situação?!?
Após isto dito, confesso que eu não me interesso muito por estas justificativas todas, pois para mim é muito claro que sempre é possível construir um argumento, mesmo que falacioso, para justificar um dado "status quo" e uma mentalidade vigente*. Ainda, penso que as transformações do pensamento só são efetivas quando partem de transformações internas e cada um será chamado em momento oportuno a prestar contas de suas atitudes, culposas ou dolosas, em relação à sua própria vida e a dos seus semelhantes, humanos e não humanos!
Sem a prática da compaixão por todos os seres tudo pode ser tornar justificado e permitido, nos limites do nosso livre arbítrio.
Seria melhor ter então poucos animais do que muitos em regime de escravidão. Além disto, há inúmeros outros fatores envolvidos na questão, pois a cadeia alimentar baseada na carne necessita de recursos naturais (água, pastagem, ração, antibióticos etc) em muitíssimo maior quantidade do que a obtenção direta das proteínas vegetais ou mesmo as animais sem abate (leite e derivados).
Então, para mim o argumento inicial é uma tremenda falácia, pois viola a regra de ouro de "não fazer ao outro o que não gostaria que fosse feito a você", estendendo aqui o conceito de semelhante a todos os seres vivos, em especial aos mais conscientes de suas existências, e apenas tenta distorcer os fatos a fim de justificar um "animal-cídio", doloso em alguns casos, culposo, na maioria.
Por paralelismo, imaginemos uma civilização extraterrestre que chegasse à Terra e resolvesse criar e abater “humanitariamente” os seres humanos para servirem de alimento... quem gostaria de estar nesta situação?!?
Após isto dito, confesso que eu não me interesso muito por estas justificativas todas, pois para mim é muito claro que sempre é possível construir um argumento, mesmo que falacioso, para justificar um dado "status quo" e uma mentalidade vigente*. Ainda, penso que as transformações do pensamento só são efetivas quando partem de transformações internas e cada um será chamado em momento oportuno a prestar contas de suas atitudes, culposas ou dolosas, em relação à sua própria vida e a dos seus semelhantes, humanos e não humanos!
Sem a prática da compaixão por todos os seres tudo pode ser tornar justificado e permitido, nos limites do nosso livre arbítrio.
*A
propósito ver o excelente documentário "Inside Job" premiado com o Oscar em 2011, o
qual mostra como as maiores mentes da teoria econômica foram
cooptadas para justificarem a exploração/predação pelo mercado
financeiro atual, sugando os recursos físicos e humanos do planeta
de modo completamente esquizofrênico.
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Hydrogen and ethene from ethanol: an overview
Hydrogen and ethene from ethanol: an overview
by Adilson J. de Assis
Presented at: CAMd–CINF Monday Group Meetings
Technical University of Denmark, Kgs. Lyngby
February 15, 2010
Table of contents
1. Introduction
Why ethanol?
Ethanol: beyond simple biofuel usage
2. Hydrogen from ethanol
Why to produce hydrogen?
How to produce hydrogen from ethanol
Partial Conclusions
3. Ethene from ethanol
Renewable ethene production
Ethene from ethanol: thermodynamics and catalysis
Partial Conclusions
Download the full presentation here.
by Adilson J. de Assis
Presented at: CAMd–CINF Monday Group Meetings
Technical University of Denmark, Kgs. Lyngby
February 15, 2010
Table of contents
1. Introduction
Why ethanol?
Ethanol: beyond simple biofuel usage
2. Hydrogen from ethanol
Why to produce hydrogen?
How to produce hydrogen from ethanol
Partial Conclusions
3. Ethene from ethanol
Renewable ethene production
Ethene from ethanol: thermodynamics and catalysis
Partial Conclusions
Download the full presentation here.
terça-feira, 20 de setembro de 2011
História da Matematização dos Processos Químicos
Sumário:
- Engenharia: que bicho é este?
- Engenharia Química: hã? Química?
- O que são processos químicos: !?!
- A matematização da natureza: alguns f(bo)atos
- Paradigmas da Engª Química: isso morde?
- Matematização dos processos químicos: a busca da otimização ou a arte de ser feliz custando pouco!
Apresentação no formato pdf pode ser baixada dos seguintes links:
Google Docs (para baixar, escolher "arquivo" e "fazer download no formato original)
Dropbox
Vídeos usados durante a apresentação:
quarta-feira, 4 de maio de 2011
O princípio da mínima ação de maupertuis e a escolha das ações virtuosas
RESUMO:
O princípio da mínima ação foi proposto por Maupertuis no século XVIII, segundo um pressuposto finalista e unificador da Natureza. Suas aplicações na Óptica e na Mecânica foram imediatas, sendo que posteriormente foi aplicado também às demais áreas da Física com sucesso. A idéia subjacente ao princípio de mínima ação é a existência de uma lei de economia na Natureza, idéia esta muito antiga e citada por Platão e por Aristóteles. Neste trabalho, tenta-se correlacionar o princípio da mínima ação com a escolha das ações virtuosas, definida por Aristóteles na Ética a nicômaco como sendo uma mediania entre dois extremos. Para tanto, faz-se um breve retrospecto histórico-evolutivo do princípio da mínima ação; a possibilidade de correlacioná-lo com a ética e finalmente examina-se um exemplo ilustrativo das idéias propostas.
Para ler o artigo completo, baixe-o no formato pdf a partir deste link.
O princípio da mínima ação foi proposto por Maupertuis no século XVIII, segundo um pressuposto finalista e unificador da Natureza. Suas aplicações na Óptica e na Mecânica foram imediatas, sendo que posteriormente foi aplicado também às demais áreas da Física com sucesso. A idéia subjacente ao princípio de mínima ação é a existência de uma lei de economia na Natureza, idéia esta muito antiga e citada por Platão e por Aristóteles. Neste trabalho, tenta-se correlacionar o princípio da mínima ação com a escolha das ações virtuosas, definida por Aristóteles na Ética a nicômaco como sendo uma mediania entre dois extremos. Para tanto, faz-se um breve retrospecto histórico-evolutivo do princípio da mínima ação; a possibilidade de correlacioná-lo com a ética e finalmente examina-se um exemplo ilustrativo das idéias propostas.
Para ler o artigo completo, baixe-o no formato pdf a partir deste link.
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